29 dezembro 2011

VIH: Plataforma online une médicos e doentes

A plataforma online «Tal Como Tu» foi lançada em dezembro para dar a conhecer em pormenor o problema do VIH/Sida, recorrendo às opiniões e conselhos de médicos especialistas e de pessoas portadoras da doença.


No endereço http://talcomotu.org/home/, onde se destacam os testemunhos em vídeo, três médicas especialistas em VIH/sida e duas pessoas com VIH dão conselhos e falam das suas vivências relacionadas com o vírus.


De acordo com o portal, a campanha arranca com enfoque nas mulheres, porque o VIH se tornou, mundialmente, a primeira causa de doença e de morte entre as mulheres em idade fértil.

Diário Digital / Lusa

27 dezembro 2011

Escolha da revista Science: Prova que medicamentos para HIV previnem transmissão da sida é avanço do ano

Todos os anos, a revista Science escolhe o avanço do ano. Em 2011, a escolha tem um carácter quase mais político do que científico: os ensaios clínicos que demonstraram claramente que os medicamentos antirretrovirais previnem a transmissão do HIV entre casais heterossexuais, quando um dos elementos não tem sida.
Para alguns, era óbvio que quem tomasse antirretrovirais se tornaria menos infeccioso, porque a carga viral que traz no sangue diminui. "Mas os cépticos litigavam que isto não estava provado", escreve a Science.

Permanecendo a dúvida, a orientação científica era considerar como meio prioritário para evitar a transmissão da doença os preservativos, e alertar para a possibilidade de o sémen, o sangue e as secreções vaginais poderem ter vírus, mesmo que a carga viral fosse indetectável.

Mas os resultados do ensaio HPTN 052, publicados em Agosto na revista médica New England Journal of Medicine, "mudaram o sentido do jogo", disse Michael Sidibé, director do programa das Nações Unidas para o HIV/Sida (Unaids).

Foram testados casais em que só um dos elementos tinha HIV, em países como o Botswana, Brasil, Índia, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos, 97% dos quais heterossexuais, a partir de Abril de 2005. Os casais foram distribuídos em dois grupos: num, ambos começaram a tomar antirretrovirais, noutro, não. O ensaio devia prolongar-se até 2015, mas foi interrompido em Maio de 2011, já que se verificou que a toma dos antirretrovirais reduzia em 96% a transmissão do HIV.

A notícia foi uma verdadeira bomba: "Temos de esquecer a tensão entre tratamento e prevenção, porque tratamento é prevenção", disse Anthony Fauci, director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, que financiou o ensaio. "As pessoas estavam interessadas na ideia de usar o tratamento como prevenção. Isso criou um furacão", disse à Science Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, que coordena os ensaios HPTN 052.

Isto não quer dizer que estejamos prontos a tomar todos antirretrovirais como prevenção da sida. São medicamentos muito caros, com efeitos secundários graves, que têm de ser tomados durante décadas - toda a vida. E o vírus HIV desenvolve resistência, pelo que tornar estes medicamentos comuns como uma aspirina não é uma estratégia previsível já ao virar da esquina. "Mas o ensaio HPTN 052 pôs as imaginações a correr como nunca. (...) E agora um número crescente de especialistas em HIV/sida está a insistir em que irresponsável seria não fazer nada", escreve a Science.

Por Clara Barata

20 dezembro 2011

Feliz Natal

A Associação Existências deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

16 dezembro 2011

Estudo sobre o efeito do café na redução do risco de cancro do cólo do útero

Beber café pode ajudar a reduzir o risco de cancro do útero, conclui uma investigação da Universidade norte-americana de Harvard, que recomenda cautela com o açúcar e as natas que se adicionam à bebida.
Os investigadores analisaram os dados de um estudo mais amplo, que envolveu durante 26 anos 67470 mulheres, entre as quais se registaram 672 casos de cancro do endométrio (da membrana mucosa que reveste o útero).
A equipa da Universidade de Harvard concluiu que beber mais de quatro chávenas de café por dia durante um período prolongado de tempo diminuiu em 25% o risco de desenvolvimento do cancro do útero e que beber duas ou três baixou o risco em 7%.
As mulheres observadas bebiam café simples ou com pouco leite e açúcar ou natas líquidas.
Confrontado com a investigação, o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Ricardo Luz, apontou à agência Lusa que "a única conclusão séria" a retirar é que "o café bebido moderadamente e sem açúcar ou leite (natas) não é prejudicial para o útero e que até poderá ser benéfico na prevenção dos tumores do endométrio".
Segundo o especialista, a pesquisa norte-americana é "uma reavaliação de um estudo já realizado, com outros objectivos", e "levanta a possibilidade de que os achados se devam ao acaso e não a um verdadeiro efeito".
De acordo com a agência Efe, vários estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que as mulheres com alto consumo de café tinham menores níveis de estrogénios e insulina, comparativamente às que bebiam pouco ou nada, pelo que os cientistas da Universidade de Harvard trabalharam na hipótese de a elevada ingestão de café poder reduzir o risco do cancro do útero.
Ora, os altos níveis de estrogénios e insulina estão associados a um maior risco de cancro do endométrio, explicou Youjin Je, principal autora do estudo da Universidade de Harvard, publicado na revista Cancer Epidemiology Biomarkers and Prevention.
"O café tem muitos compostos biologicamente activos, incluindo ácidos fenólicos e cafeína, que têm uma potente actividade antioxidante e podem afectar o metabolismo, a glucose e os níveis de hormonas sexuais, que estão relacionados com o risco de cancro do endométrio", assinalou.
A investigadora defende que o café "pode modular os níveis de estrogénios e insulina favoravelmente", pelo que baixa o risco de cancro.

"Não recomendamos que as mulheres bebam mais café para reduzir o cancro do útero. Contudo, as que consomem café devem estar seguras de que esta bebida, em geral, não é nociva e pode, inclusive, oferecer alguns benefícios para a saúde", frisou Youjin Je, alertando que adicionar muito açúcar ou natas líquidas contribui para o aumento de peso e para a resistência à insulina, podendo aumentar o risco de cancro do endométrio e de outras doenças crónicas.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2189615&page=-1

10 dezembro 2011

Missão Sorriso 2011 - Projecto Associação Existências



A Associação Existências candidatou-se à Missão Sorriso, com o PROJECTO CRESCER, que pretende apoiar idosos em situação isolamento social.
Para conhecer o projecto e votar só tem de ir ao endereço www.http://missaosorriso.continente.pt/ e votar no nosso projecto (que se encontra na página 4).

Contamos consigo!!



Obrigada