Não estão incluídas nos grupos ditos de risco e por isso, sentem-se mais
protegidas de uma doença que acreditam ser um exclusivo dos mais
jovens. Mas o que as mulheres com mais idade não sabem é que o risco,
nelas, é acrescido.
Sobreviver já não é palavra rara no vocabulário dos
doentes com VIH/sida. E ainda que a cura continue a ser o objectivo
final, a doença deixou de ser sentença de morte, cortesia da
investigação, para, em muitos casos, se transformar numa doença crónica.
No entanto, alerta Teresa Branco, especialista de medicina interna do
serviço de Infecciologia do Hospital Fernando Fonseca, na Amadora,
chegam aos serviços de saúde cada vez mais mulheres com sida «e
portanto, já em fases muito avançada da doença».
É sobretudo às de
mais idades que isto acontece. Excluídas dos grupos ditos de risco, a
mulheres mais velhas acabam por não se reconhecer como tal, ou seja,
como estando em risco de infecção.
«Muitas vezes já sem a
preocupação de uma gravidez indesejada, com um novo parceiro da mesma
idade, nem põem a hipótese de utilização de um preservativo. Ou com o
seu companheiro de sempre, que muitas vezes desconhece a sua própria
infecção, a mulher de mais idade só vai saber que se infectou quando
fica doente», refere a médica.
Por isso, reforça, é muito
importante «chamar a atenção que esta não é uma doença só dos jovens,
que pode afectar toda a gente». Aliás, as mulheres com mais idade têm
até mesmo um risco aumentado, tendo em conta que «têm as mucosas mais
frágeis, menos hormonas».
Novos desafios
O
entender do tempo de vida destes doentes, que é já um facto – «a
esperança de vida das pessoas infectadas assemelha-se, nos indivíduos
que cumprem o tratamento, à da população em geral» –, acarreta
problemas, dúvidas e dificuldades, como se os serviços de saúde estarão
preparados para lidar com estes doentes.
Teresa Branco defende que
têm que «se organizar para lidar com uma doença crónica. Não é uma
infecção para a qual se toma um antibiótico e se consegue uma cura. É
uma doença que necessita de tratamento permanente e tomado de forma
regular ao longo de toda a vida. Só assim se consegue manter o vírus
controlado».
Carla Marina Mendes | cmendes@destak.pt
10 | 07 | 2012 18.35H
http://www.destak.pt/artigo/133565-aumenta-numero-de-idosas-com-vih-em-estado-avancado
30 agosto 2012
26 agosto 2012
Detida prostituta de 21 anos que assaltava clientes
Uma jovem prostituta de 21 anos foi ontem detida pela PSP de Coimbra, suspeita de ser co-
-autora numa série de assaltos à mão armada registados na Baixa de Coimbra. Crimes noticiados em primeira mão pelo Diário de Coimbra e que envolvem vários cúmplices.
-autora numa série de assaltos à mão armada registados na Baixa de Coimbra. Crimes noticiados em primeira mão pelo Diário de Coimbra e que envolvem vários cúmplices.
Aliás, ontem de madrugada registou-se mais um destes casos que levou à detenção da mulher por volta das 2 horas da madrugada. A prostituta atacava na zona da Fernão de Magalhães e aliciava homens com alguma idade . Depois, já com ajuda dos cumplíces e sob a ameaça de arma branca, era exigido às vítimas o dinheiro que tinham consigo ou outros objectos.
Jornalista: João Luís Campos
Edição de: Sexta, Agosto 24, 2012
07 agosto 2012
01 agosto 2012
Mais de 900 casos de VIH/Sida diagnsticados em 2011
Mais de 900 casos de infeção pelo vírus
VIH/sida foram diagnosticados no ano passado, 60% deles entre
heterossexuais e 26% entre homo ou bissexuais, indica um relatório do
Instituto Ricardo Jorge.
Segundo um relatório sobre a
situação da infeção VIH/sida em Portugal em dezembro de 2011, esta
semana divulgado pelo Instituto Ricardo Jorge, dos casos diagnosticados
nesse ano 608 estavam na categoria de transmissão "heterossexual", 258
em "homo/bissexual" e 95 entre toxicodependentes, o que corresponde a
menos de 10% dos casos.
Para os casos diagnosticados entre 2006 e
2011, as proporções entre as várias categorias de transmissão são
diferentes, mas verifica-se uma tendência de aumento entre os
heterossexuais e homossexuais e um decréscimo na categoria dos
toxicodependentes.
Do total de casos, a maioria (552)
correspondia a portadores assintomáticos. Nestes, predominam jovens
entre os 20 e os 39 anos e notou-se um elevado número de casos
associados a heterossexuais e a toxicodependentes.
Como casos de
sida foram diagnosticados 303, com um padrão epidemiológico idêntico ao
registado no ano anterior: aumento de transmissão hetero e
homo/bissexual e redução de casos associados à toxicodependência.
O documento mostra que os 303 casos de sida diagnosticados são o número mais baixo desde 1992.
Foram ainda identificados no ano passado 131 casos de infeção pelo vírus classificados como sintomáticos, mas "não sida".
Cumulativamente,
a 31 de dezembro de 2011 estavam notificados em Portugal 41.035 casos
de VIH/sida nos diferentes estádios de infeção, sendo 16.880 de sida.
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