21 novembro 2012

The European Party Friends Night


A Associação Existência, através do Projeto Nov’Ellos, cujo objectivo é o de reduzir o consumo e os riscos associados ao consumo de substâncias psicoativas em contextos recreativos, vai promover, no dia 24 de Novembro, com início pelas 22h 30m, o evento The European Party Friends Night.
 
Este evento surge de uma iniciativa do Nightlife Empowerment and Well-being Implementation Project (NEWIP), Projecto Europeu financiado pela União Europeia.
 
Pretende  sensibilizar os frequentadores de contextos recreativos para a importância que os amigos têm em contextos de diversão, de forma a reduzir riscos e promover a segurança.

20 novembro 2012

Mais 2,5 milhões vivem com o vírus da sida

Pelo menos 2,5 milhões de pessoas contraíram o vírus da sida em 2011, números que confirmam a tendência decrescente das novas infeções que, numa década, caíram 20%, revelam dados divulgados pelas Nações Unidas. 

No ano passado viviam, em todo o mundo, 34 milhões de pessoas infetadas com o VIH, 23,5 milhões na África Subsaariana, cinco milhões na Ásia, 1,4 milhões na América Latina, 1,4 milhões na América do Norte, 900 mil na Europa, 300 mil no Médio Oriente e África setentrional, 230 mil no Caribe e 53 mil na Oceânia, revela a edição de 2012 do relatório global da agência das Nações Unidas para a SIDA (ONUSIDA).
O relatório, que foi divulgado, esta terça-feira, em Genebra, em antecipação ao Dia Mundial da Sida, que se assinala a 1 de dezembro, adianta que a África Subsaariana se mantém como a região mais afetada em todo o mundo com um em cada 20 adultos infetados com o VIH, o que representa 69% da população mundial que vive com o vírus.
As mulheres representam mais de metade (58%) das pessoas infetadas nesta zona do mundo.
A África Subsaariana (25%) e o Caribe (42%) foram as regiões que registaram maior decréscimo no número de infeções entre 2001 e 2011.
No relatório, as Nações Unidas mostram preocupação com a tendência verificada no Médio Oriente e Norte de África, onde o número de novas infeções aumentou mais de 35%, passando de 27 mil em 2001 para 37 mil em 2011.
Nesta região, registavam-se no ano passado 300 mil pessoas que viviam com o vírus da sida, tendo ocorrido 23 mil mortes relacionadas com a doença.
As Nações Unidas encontraram ainda sinais de que as infeções por VIH na Europa de Leste e na Ásia Central começaram a aumentar desde meados da década de 2000. Com 1,4 milhões de pessoas infetadas com o VIH, a região registou no ano passado 140 mil novas infeções e 92 mil mortes.
O estudo revela ainda que na última década várias epidemias nacionais sofreram "alterações dramáticas", tendo-se registado uma quebra na ordem dos 25% da incidência das infeções por VIH em 39 países, 33 dos quais localizados na África Subsaariana.
Moçambique, África do Sul, Jamaica, Quénia, México, Serra Leoa, Níger ou Tailândia são alguns dos países com comportamentos positivos.
Em sentido oposto, pelo menos nove países - Bangladesh, Geórgia, Guiné-Bissau, Indonésia, Cazaquistão, Quirguistão, Filipinas, Moldávia e Sri Lanka - aumentaram em pelo menos 25% o número de novas infeções.

Menos 32% de mortes
O número de mortes relacionadas com a Sida atingiu os 1.7 milhões, 1,2 milhões das quais ocorreram na África Subsaariana, valores que representam uma quebra de 24% relativamente a 2005, quando ocorreram 2,3 milhões de mortes.
O número de mortes caiu 32% entre 2005 e 2011, apesar de a região representar 70% de todas as pessoas que morreram em 2011 de causas relacionadas com a sida.
Também o Caribe (48%) e a Oceânia (41%) registaram reduções significativas no número de mortes, tendo a América Latina (10%), a Ásia (4%) e a Europa Central e América do Norte (1%) revelado quebras mais modestas.
As regiões da Europa de Leste e Ásia Central (21%) e do Médio Oriente e Norte de África (17%) registaram, por seu lado, o aumento da mortalidade associada à doença.

Grupos com maiores taxas
Profissionais do sexo (23% mais que o resto da população), consumidores de droga (22%) e homossexuais (13%) mantêm-se como os grupos populacionais com maiores taxas de incidência de infeções por VIH.
O relatório revela ainda que o aumento do uso de antirretrovirais em países de baixo e médio rendimento permitiu salvar 14 milhões de vidas por ano desde 1995, 9 milhões das quais na África Subsaariana.
Em 2011, foram disponibilizados 16.800 milhões de dólares para a prevenção e tratamento da sida em todo o mundo, 30% menos que o necessário para uma resposta completa em 2015.